Marca ou nome próprio: entenda qual é melhor para o seu consultório.

Uma das decisões mais importantes para quem trabalha na área da saúde é escolher como se apresentar para o público. A questão sobre usar uma marca ou o nome próprio envolve vários aspectos, como a identidade profissional, a comunicação com os pacientes, a diferenciação no mercado e a gestão da carreira. Nosso objetivo com esse artigo é te aproximar da compreensão do seu caso.

Usar uma marca no consultório:

As marcas são ferramentas de diferenciação entre semelhantes, em primeiro lugar. Uma marca é um conjunto de elementos que identificam um produto ou serviço, como o nome, o logotipo, as cores, os símbolos e o slogan. Todo esse aparato visa transmitir valores, benefícios, emoções e personalidade, além de facilitar o reconhecimento e a lembrança dos consumidores.

No caso dos profissionais de saúde, usar uma marca no consultório pode ter algumas vantagens:

  • Criar uma imagem mais corporativa. Essa ideia traz em si uma carga de conceitos subentendidos, como sugerir mais credibilidade, vinculo a protocolos profissionais, etc.;
  • Maior eficiência em comunicar um posicionamento, e atuar em um nicho específico;
  • Diversificar os serviços oferecidos, podendo agregar outros profissionais ou especialidades;
  • Facilita a expansão e transição do negócio.

Por outro lado, usar uma marca no consultório também pode ter alguns desafios, como:

  • Pode demandar maiores investimentos em criação e design gráfico;
  • Demandar um cuidado constante com a manutenção do posicionamento e reputação da marca;
  • Demanda mais esforços de relacionamento com o cliente para fomentar a proximidade.

Usar o nome próprio no consultório:

Usar o nome próprio no consultório é uma opção mais simples e tradicional para os profissionais de saúde. Essa escolha pode ter alguns benefícios:

  • Personifica a autoridade e a credibilidade do profissional;
  • Estabelece uma relação mais pessoal e sugere um atendimento mais humanizado com os pacientes;
  • Cria um relacionamento próximo com o paciente, adiantando a fidelização e a publicidade boca a boca;
  • Proporciona mais liberdade e flexibilidade para mudar de endereço ou de especialidade.

No entanto, usar o nome próprio no consultório também pode apresentar algumas dificuldades:

  • Limita o potencial de crescimento do consultório;
  • Dificulta a diferenciação em um mercado competitivo;
  • Vincula o serviço à reputação pessoal de do profissional;
  • Reduz as possibilidades de parcerias ou sucessão do negócio.

E agora?

Não há uma resposta para essa questão. A escolha entre usar uma marca ou o nome próprio no consultório depende de vários fatores, como os objetivos, os valores, o público, o mercado e o estilo de cada profissional.

O importante é fazer uma análise cuidadosa das vantagens e desvantagens de cada opção, considerando os aspectos técnicos, legais, financeiros e emocionais envolvidos. Também é recomendável consultar outros profissionais da área, buscar referências de casos de sucesso e contar com o apoio de especialistas em branding e marketing.

E seja qual for a sua decisão, assim que tomada, trabalhe em prol da estratégia escolhida e lembre-se de que o mais importante sempre será oferecer um serviço de qualidade e ético. Assim, você poderá construir uma carreira sólida e satisfatória na área da saúde.

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